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Leite a pasto sob pivô central

Conheça a CRP Agropecuária, cujos resultados espelham a persistência e a boa gestão

Leite a pasto sob pivô central

Edição #97 - Abril/2017

LEITE A PASTO SOB PIVÔ CENTRAL

Conheça a CRP Agropecuária, cujos resultados espelham a persistência e a boa gestão 

Dentre todos os sistemas de produção de leite existentes no Brasil, sem dúvida nenhuma, o pasto é o mais utilizado. Na verdade, existe uma grande variedade de sistemas baseados em pastejo, desde os extensivos, de baixa produtividade e pouca rentabilidade, até os altamente tecnificados, que atingem altíssimos índices de produtividade e faturamento por área. Os sistemas de produção de leite a pasto têm como principal característica o fato de os alimentos volumosos serem colhidos diretamente pelos animais, porém o pasto pode representar a totalidade ou apenas parte do total consumido. Neste segundo caso, a suplementação ocorre em momentos estratégicos, quando a pastagem não é suficiente, por exemplo, durante o período seco ou naqueles em que as baixas temperaturas limitam o crescimento da forrageira.

Nesta matéria, apresentaremos o sistema de produção de leite a pasto da CRP Agropecuária, originalmente conhecida como Fazenda Cachoeira do Rio Pardo, localizada no município de Pompéu, Minas Gerais.

A CRP Agropecuária é uma empresa familiar, com atuação nas áreas de produção de leite a pasto sob 1 pivô central, de 27 ha, produção de grãos em áreas irrigadas por 17 pivôs centrais e plantio de florestas. Os resultados apresentados em todas as atividades são impressionantes, e reforçam a máxima de que, com boa gestão e persistência, qualquer negócio pode ser rentável. A família atua, ainda, na área de mineração, principalmente com extração e lapidação de pedra ardósia. Ressalta-se aqui, o fato de os negócios serem tratados, independentemente, e de não se tolerar que a eficiência de um seguimento mascare a ineficiência de outro. O negócio leite, por exemplo, compra os insumos da lavoura de grãos a preço de mercado.

UM POUCO DE HISTÓRIA

A história da CRP Agropecuária remonta à época em que a Sra. Zuleika Machado de Campos Reis, conhecida como Dona Fia, matriarca da família, ainda com seus 6 filhos pequenos, perdeu seu companheiro e assumiu sozinha a tarefa de criar os filhos e conduzir os negócios da família. O sucesso dessa empreitada é conhecido em toda a região e pode ser verificado quando vemos os resultados dos negócios da família e, principalmente, no relacionamento dos proprietários com todos que por ali passam, tanto visitantes quanto funcionários. O estado de bem-estar e satisfação de todos na propriedade salta aos olhos.

Naquela época, a então Fazenda Cachoeira do Rio Pardo, era uma propriedade de 164 ha, onde se produzia 30 litros de leite por dia. Em 1994, foram adquiridas as primeiras 25 novilhas ¾ Girolando, e teve início um ciclo de expansão contínuo da atividade leiteira. Em 1995, foi instalada a primeira ordenhadeira mecânica com 6 unidades. E, no ano seguinte, iniciou-se o uso de inseminação artificial, que culminou com a eliminação completa do uso de touros, inclusive para repasse, a partir do ano 2000. Foi conduzido um esquema de cruzamento absortivo para o Holandês, gerando animais altamente produtivos, mas pouco adaptados às condições de meio ambiente da propriedade. Em 2003, foi implantado o primeiro pivô central para produção de silagem de milho, o que permitiu um crescimento mais acelerado. Cinco anos mais tarde, em 2008, a CRP Agropecuária estava produzindo 12000 litros de leite por dia, com uma média de 23 kg por vaca por dia. O sistema de produção era o confinamento total das vacas em lactação em piquetes a céu aberto (piquetão), com três ordenhas diárias e um manejo bastante complicado. O excesso de barro e o estresse calórico estavam atingindo níveis críticos, inviabilizando o sistema. As atividades demandavam muita mão de obra, e as condições não permitiam que os trabalhadores fizessem suas tarefas com eficiência.

Em 2009, os altos custos, o excesso de barro, a alta incidência de mastite, as altas taxas de mortalidade e a baixa eficiência reprodutiva, em especial no verão, fizeram com que fosse tomada uma atitude drástica: “ou acertávamos o sistema de produção e a rentabilidade da atividade leiteira ou iríamos encerrar as atividades”, conta o Sr. Fidel de Campos Reis, filho de Dona Zuleika e Diretor Administrativo da CRP Agropecuária . Assim, depois de muitos estudos e projeções, optou-se por reduzir o número de vacas em lactação e adequar o perfil genético do rebanho às condições de produção de leite a pasto sob pivô central. Onde antes era produzida a silagem de milho, passouse a cultivar pastagem de Tanzânia.

Hoje, a condução dos negócios da família está nas mãos dos filhos, sendo que a atividade agropecuária é responsabilidade do Sr. Fidel, e a gerência geral fica a cargo do Sr. Daniel Barbosa Maciel, que conta com seis funcionários no setor de produção de leite. A assistência técnica fica a cargo do Médico Veterinário Gabriel Renó, por meio do programa EDUCAMPO.

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Foto: As instalações da CRP Agropecuária são simples e estão localizadas bem ao lado do pivô central, onde pastejam as vacas em lactação

INSTALAÇÕES

As instalações são muito simples e consistem de uma sala de ordenha do tipo espinha de peixe, com 12 conjuntos em linha média, equipada com cochos para fornecimento de concentrado. No curral de espera, as vacas recebem aspersão de água, para minimizar o estresse calórico. Na saída da ordenha, existe uma área para manejo dos animais. Esse conjunto de instalações conta ainda com um curral de manejo geral, um galpão para estocagem de concentrados e um escritório com almoxarifado. Para os funcionários, são disponibilizados alojamentos ou residências de padrão invejável. Existe também um refeitório, onde são oferecidas todas as refeições diárias. Sem dúvida nenhuma, a preocupação com as condições de trabalho, bem-estar e segurança é um ponto que chama a atenção na propriedade.

GENÉTICA E REBANHO

Depois da implantação da pastagem, na área do pivô, a primeira providência foi adequar o perfil racial do rebanho à nova realidade. Definiu-se que seriam mantidas vacas ½ sangue a ¾ Girolando. Os animais que não se encaixavam nesse perfil foram vendidos em leilões, que atingiram preços muito interessantes, pois os compradores sabiam que não estavam adquirindo animais “de fundo”, mas aqueles que não eram adequados ao novo sistema de produção. Para acelerar o processo, em 2012, teve início um programa de compra de genética, por meio da fertilização in vitro (FIV), com produção de bezerras Girolando ½ sangue e ¾.

O rebanho atual ocupa uma área total de 136 ha, e é composto por, aproximadamente, 800 cabeças, sendo 275 vacas em lactação, 45 vacas secas e o restante dividido entre bezerras em aleitamento e recria. Como podemos observar, a recria é bastante representativa no tamanho do rebanho, o que permite altas taxas de renovação e a realização de leilões anuais, oferecendo ao mercado animais de alto padrão, muito bem aceitos comercialmente. Fidel ressalta que “muitos compradores têm voltado, ano após ano, o que comprova a qualidade dos animais ofertados”.

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Tabela 1: Dados 2016 – ano fechado

MANEJO

A rotina diária na CRP Agropecuária é muito simples. As vacas em lactação são mantidas, todo o tempo, no pastejo rotacionado sob o pivô, divididas em três lotes, de acordo com a produção e estágio de lactação. São feitas duas ordenhas diárias, das 5 às 10h e de 15 às 18 h, durante as quais é fornecida suplementação de concentrado. Atualmente, o consumo de concentrado, pelas vacas em lactação, varia de 4 a 8 kg por dia, de acordo com a produção de leite e o estágio de lactação. Para isso, são feitas análise periódicas do pasto, seguidas de ajustes na quantidade e formulação do concentrado, quando necessário. Três funcionários são responsáveis pela rotina de ordenha, sendo que dois deles ficam na operação do equipamento e fornecimento de concentrado, e o terceiro responsável por trazer e levar as vacas do pasto até o curral de espera e auxiliar na condução das mesmas para a linha de ordenha. O leite produzido, que é vendido para a Embaré há nove anos, apresenta, na média anual, 3,94% de gordura, 3,26% de proteína, uma CCS (x1000 cel/ml) entre 300 e 400 e uma CBT (x1000 UFC/ml) de 33.

“PIQUETES DE ALTA PRODUÇÃO EXIGEM PRECISÃO NO MANEJO, EM ESPECIAL NO PONTO DE CORTE, E PARA ISSO É NECESSÁRIO A TOMADA DE DECISÃO EM TEMPO REAL E A EXECUÇÃO DE TODAS AS TAREFAS, SEM FALHAS”

O PASTO

A pastagem recebe atenção especial, pois é a base de todo o sistema. Toda a área do pivô é formada em Tanzânia, e dividida em piquetes, no formato de pizza. Em dois dos piquetes, o Tanzânia foi substituído por Tifton, para testes. Anualmente, são feitas análises de solo e, com base nas mesmas, é definido um programa completo de adubação para todo o ano. Uma vez por ano são feitas as correções necessárias, e a cada saída das vacas é feita a adubação com nitrogênio. É feito um acompanhamento diário da produção de capim, ponto de entrada e de saída dos animais.

Esse acompanhamento, combinado à análise das condições meteorológicas, permite adequações no programa de adubação, para se atingir as produções necessárias ao rebanho, em cada mês do ano. Segundo Fidel, “piquetes de alta produção exigem precisão no manejo, em especial no ponto de corte, e para isso é necessário a tomada de decisão em tempo real e a execução de todas as tarefas, sem falhas”. As vacas em lactação são divididas em três lotes, de acordo com o estágio de lactação e produção. Os lotes das recém-paridas e de maior produção são colocados, a cada dia, em um piquete, no ponto ideal de corte, para comerem as pontas. No dia seguinte, as vacas do segundo lote de produção são colocadas neste mesmo piquete, para rebaixá-lo ainda mais. No terceiro dia, as vacas de menor produção e fim de lactação consomem todo o restante da forragem, até o ponto correto de rebaixamento. Portanto, todos os dias existem vacas em três piquetes diferentes, se alimentando em sequência.

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Tabela 2: Relatório de análise - Capim Tanzânia

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Foto: O Diretor Administrativo Fidel de Campos Reis mostra o padrão das lavouras de milho, que produzem a silagem usada na criação das bezerras até os 8 meses de idade e também para suplementar as vacas em lactação quando o pasto é insuficiente

Em determinadas épocas do ano (meses de junho e julho, quando as temperaturas reduzem o crescimento da forragem, por exemplo) ou quando ocorrem variações climáticas importantes, pode ser necessária a suplementação com volumoso para as vacas em lactação. Para isso, é utilizada silagem de milho, oferecida ao lote de maior produção, como suplementação volumosa. Com isso, essas vacas consomem menos pastagem, permitindo maior sobra para os outros dois lotes.

Outro ponto crítico deste tipo de sistema é fazer com que as vacas pastejem durante o dia, quando o sol é forte e as temperaturas atingem níveis estressantes. Para amenizar esse problema, foi instalado um sistema de aspersão de água, em forma de névoa, sob o pivô, que fica estacionado sobre o piquete onde as vacas do lote de maior produção se encontram. Assim, os animais pastejam embaixo de uma névoa, que os mantém refrescados todo o tempo. Os outros dois lotes têm exigências menores e concentram o pastejo durante os períodos mais frescos do dia e à noite, com acesso a áreas sombreadas no centro do pivô. Bebedouros com água fresca e de boa qualidade estão disponíveis no curral de espera, no trajeto ordenhapastagens, nos locais de descanso e sombreamento no centro do pivô, e também nas torres do pivô. Com isso, os animais são estimulados a consumir água em qualquer lugar e a qualquer hora do dia, praticamente sem necessidade de se deslocarem para isso. Outro ponto ao qual é dada especial atenção é o cuidado com os corredores de circulação dos animais. Todos eles são elevados e com drenos, o que evita o acúmulo de água e a formação excessiva de barro.

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Foto: As vacas têm água fresca e de boa qualidade à disposição, em vários pontos do trajeto que fazem diariamente, inclusive nas torres do pivô.

Esse sistema permitiu, em 2016, a produção de 1.490.286 litros de leite, com uma média diária de 4.083 litros e de 15 litros por vaca/dia. As lactações fechadas em 2016 atingiram, em média, 4.829 litros em 305 dias. Esses números vêm apresentando melhoras. Atualmente, a produção média diária está em, aproximadamente, 4.700 litros, com uma média de 16,4 litros/vaca/dia.

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Foto: Além dos cuidados com a alimentação, a limpeza do bezerreiro e o bem-estar das bezerras são pontos de atenção levados muito a sério

MANEJO DE VACAS SECAS E BEZERRAS

As vacas secas são mantidas em um sistema de pastejo semelhante ao da recria. No pré-parto, são mantidas em piquetes próximos às instalações, onde são acompanhadas de perto. A colostragem recebe atenção especial e as bezerras são criadas em sistema argentino, recebendo 2 litros de leite pela manhã e mais 2 litros à tarde, além de feno e concentrado farelado, misturado na própria fazenda, à vontade. Nos últimos dias antes da desmama, que ocorre aos 90 dias de idade, o leite da tarde é cortado, o que faz com que o consumo de concentrado aumente significativamente. Nesta idade, as bezerras atingem, em média, 110 kg de peso. A preocupação com as condições sanitárias e de limpeza garantem baixos níveis de incidência de doenças e mortalidade que, nesta fase, fica em torno de 2,18%. Um funcionário fica, exclusivamente, responsável pelo pré-parto e cuidados com as bezerras em aleitamento.

A recria é feita em sistema de semi-confinamento, com fornecimento de silagem e concentrado até, aproximadamente, oito meses de idade. A partir dessa idade, os animais são criados em pastejo alternado, com suplementação de concentrado. Esporadicamente, quando a disponibilidade de pastagem não é suficiente, faz-se a suplementação de volumoso com cana ou silagem de capim elefante. A idade ao primeiro parto é, em média, 29 meses, o que pode ser considerado bom para este sistema de produção, que tem custos mais baixos quando comparado ao confinamento.

REPRODUÇÃO

O manejo reprodutivo é um dos principais pontos de atenção no dia a dia da fazenda. Existe uma estratégia bem definida, e o médico veterinário faz acompanhamento periódico de todos os animais em aberto. É feita a detecção visual de cio natural, com auxílio de rufiões, e também são utilizados protocolos reprodutivos. Os resultados têm sido satisfatórios, com uma taxa de serviço média de 42%, e taxa de concepção de 40%, em 2016. O intervalo entre partos atual é de 14 meses.

O esquema de cruzamentos busca manter um rebanho Girolando, com grau de sangue entre ½ sangue e ¾. Para isso, as vacas ½ sangue são inseminadas com sêmen de touros ¾, as vacas ¾ com ½ e as 5/8 com 5/8. Vacas com grau de sangue Holandês, acima de ¾, são inseminadas com sêmen ½ sangue.

MÃO DE OBRA

Considerando somente a atividade leiteira, as tarefas são realizadas por uma equipe de 6 funcionários, além da dedicação parcial do Gerente Geral Daniel e do Diretor Administrativo Fidel. A divisão da mão de obra é feita da seguinte forma: 3 funcionários realizam as rotinas de ordenha e manejo das vacas em lactação, 1 funcionário cuida das bezerras em aleitamento e das vacas no pré-parto, 1 funcionário cuida da recria e das vacas secas, além de ser responsável por tarefas esporádicas do setor de leite, 1 funcionário cobre as folgas semanais dos demais.

O que mais nos chamou atenção foi a simplicidade, organização e profissionalismo com que a produção de leite é conduzida. Quando perguntado sobre os pontos fortes da CRP Agropecuária, Fidel diz ser um conjunto de coisas, e ressalta a clareza de objetivo do negócio, a atual sustentabilidade econômica e ambiental do sistema, a equipe de alta qualidade e bastante estável, além da localização da propriedade, em uma região com boa logística para compra de insumos e para venda do leite e animais, e com grande disponibilidade de água, que permite a implantação de irrigação em grandes áreas. Já Daniel, o Gerente Geral, diz que o principal fator de sucesso é a clareza e objetividade da comunicação entre Fidel, ele próprio e os demais funcionários. “Todos sabem o que deve ser feito e são capacitados para isso. São apresentadas as consequências de falhas e acertos, assim como os resultados econômicos da atividade como um todo. Todos conseguem ver claramente o que acontece quando deixamos de realizar corretamente alguma ação. O senso de responsabilidade é comum a todos”, reforça ele.

A LUCRATIVIDADE OPERACIONAL, QUE SINTETIZA TODOS OS DADOS ECONÔMICOS E REPRESENTA O RESULTADO EFETIVO DA ATIVIDADE COMO UM TODO, ESTÁ EM 18,55%

CUSTOS

O sucesso do projeto pode ser aferido, olhando-se os resultados econômicos alcançados em 2016. Naquele ano, em relação à renda bruta da atividade, os principais custos foram:

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Todos estes gastos levaram em conta a atividade como um todo, não somente os animais em lactação.

A venda de leite representou 87,31% do faturamento total. A taxa de remuneração do capital, foi de 8,65% e de 12,07%, considerando ou desconsiderando o capital investido na terra, respectivamente. A lucratividade operacional, que sintetiza todos os dados acima e representa o resultado efetivo da atividade como um todo, está em 18,55%.

Uma informação complementar, reforçada por Fidel, é que dos 18 pivôs centrais, hoje em atividade na propriedade, o que mais dá lucro por área irrigada é aquele onde é cultivada a pastagem, e que suporta o projeto de leite. Sem dúvida, esses resultados refletem o profissionalismo e a dedicação com que todos os envolvidos conduzem a atividade leiteira na CRP agropecuária.

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FUTURAMENTE

Sobre o futuro, Fidel se diz otimista, e apresentou um planejamento para expansão da produção leiteira para 20.000 litros por dia. Para isso, já existe um projeto, no qual será instalado um segundo pivô com pastagem, ao lado do já existente, além da implantação de uma área de irrigação em malha fixa. Uma nova infraestrutura de ordenha e manejo para as vacas em lactação será construída no meio destes três módulos de irrigação, para que os animais das três áreas possam acessar a sala de ordenha com o menor deslocamento possível. Dessa forma, será viável a manutenção de um rebanho com 1300 vacas em lactação e, mesmo sem aumentar a média de leite por vaca/dia, será alcançada a produção total esperada. A previsão de início desta expansão é o ano de 2019, com uma expectativa de que, já em 2020, a meta de produção seja atingida.

HOMENAGEM ÀS MULHERES

Por coincidência, estávamos na CRP Agropecuária no dia 8 de março, dia internacional da mulher. Assim, em reconhecimento ao sucesso profissional e pessoal da Sra. Zuleika, deixamos aqui uma homenagem e agradecimento a todas as mulheres, especialmente àquelas atuantes no setor rural. A cada dia, elas assumem maiores responsabilidades e papéis de liderança no agronegócio, o que tem colaborado, significativamente, com a qualificação do setor.

OITI DE PAULA
Professor do IFMG

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