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Mito ou verdade?

Nutrição é uma ciência, não um ponto de vista! Por isso devemos ter argumentos científicos para defender o leite de mitos absurdos que vêm sendo difundidos.

Mito ou verdade?

MITO OU VERDADE?

Nutrição é uma ciência, não um ponto de vista! Por isso, é fundamental que tenhamos argumentos científicos para defender o leite e derivados de vários mitos absurdos que vêm sendo difundidos, especialmente nas redes sociais.

Os humanos são os únicos mamíferos que tomam leite na idade adulta?

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Verdade!

Também somos a única espécie que toma chopp, faz churrasco e que desenvolveu técnicas para a criação de bovinos e, assim, conseguimos incorporar o leite de vaca em nossa dieta. Quando o filhote se torna adulto, o desmame feito pelas fêmeas das diversas espécies ocorre não porque o leite deixa de ser adequado para a cria, mas sim para que o filhote passe a ingerir outros alimentos, e também para poupar energia da fêmea para um novo processo de gestação. Outro motivo é que o leite é um alimento muito nobre e seu custo é alto demais para que seja um ingrediente de ração animal. 

Manteiga faz mal à saúde?

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Mito!

Trinta anos depois da capa que anunciava "Colesterol: e agora, as más notícias", a Revista Time dá o braço a torcer face às evidências que se acumularam nas últimas décadas e recomenda: “Coma Manteiga”.

A matéria de capa da revista mostra, claramente, que médicos e nutricionistas que condenam o consumo de lácteos e carne estão errados. É verdade que a gordura saturada aumenta os níveis de colesterol LDL, que estão associados a maiores taxas de doença cardíaca. Essa é a maior evidência biológica que condena a gordura saturada. Mas, a gordura saturada também aumenta os níveis do chamado bom colesterol, HDL, que remove o LDL que pode se acumular nas paredes arteriais.

Manteiga é muito melhor que margarina?

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Verdade absoluta!

 André Veinert, nutrólogo do Hospital Villa-Lobos, de São Paulo, explica que a composição de ambos os nutrientes pode dar pistas sobre o que é mais saudável. “A margarina é um produto artificial, rico em gordura e cheio de aditivos. Além disso, é rica em Ômega 6, nutriente que se ingerido em grande quantidade aumenta os riscos de desenvolvimento de processos inflamatórios e doenças coronárias”, detalha o médico. Ainda segundo ele, "a margarina amplia também os riscos de câncer, por ser um produto totalmente industrializado e com aditivos como corantes e estabilizantes”, emenda. Já a manteiga, é rica em gorduras saturadas, que aumentam os níveis de colesterol LDL, associados a maiores taxas de doença cardíaca. Mas, a gordura saturada dos lácteos também aumenta os níveis do chamado bom colesterol, HDL, que remove o LDL que pode se acumular nas paredes arteriais. Aumentar tanto o HDL quanto o LDL faz da gordura saturada dos lácteos um "lava-jato cardíaco". Além disso, os cientistas agora sabem que há dois tipos de partículas de LDL: algumas são pequenas e densas e outras são grandes e esponjosas. As grandes parecem ser, em sua maioria, inofensivas, e são elas que aumentam com a ingestão de gordura saturada. Por outro lado, a ingestão de carboidratos aumenta as partículas pequenas, que parecem estar ligadas à doença cardíaca, por se aderirem às paredes das artérias. Há uma terceira categoria de gorduras, que os médicos não recomendam de jeito nenhum: as trans. Como elas são obtidas por meio do processo de hidrogenação dos óleos vegetais, estão presentes apenas nas margarinas, exceto nas zero trans. A indústria costuma usar muito esse processo, pois ele aumenta a validade do produto e reduz a necessidade de refrigeração, o que acaba barateando o produto.

O leite aumenta a produção de muco respiratório?

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Mito!

O consumo de leite e outros produtos lácteos é, frequentemente, associado ao aumento da produção de muco, que pode causar congestão nasal, coriza e agravar quadros de sinusite. Mas, uma série de pesquisas publicadas em alguns dos mais conceituados jornais de pesquisa médica, não mostrou associação entre consumo de leite e aumento da produção de secreção nasal. Um desses estudos mostrou que pessoas que acreditavam que o consumo de leite iria aumentar sua produção de muco, apresentavam o efeito, mesmo quando consumiam um placebo à base de soja, com sabor idêntico ao do leite. Ou seja, a crença de que estavam consumindo leite é que fazia com que desenvolvessem os sintomas.  

O leite contém hormônios e antibióticos?

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 Mito!

A utilização de hormônios (com exceção do hormônio do crescimento (GH), que não traz qualquer problema de saúde para o consumidor) é proibida em toda e qualquer atividade pecuária. Frango, ovos, carnes e leite não têm hormônio! Quanto aos antibióticos, embora sejam utilizados para conter infecções nas vacas, possuem períodos de carência, durante os quais o leite não pode ser comercializado. O leite passa por várias etapas de fiscalização, que consistem de testes e análises laboratoriais, desde que é coletado nas fazendas até quando é comercializado nos pontos de venda. E é justamente porque a fiscalização é extremamente eficiente que são divulgados casos de fraude, como ocorreu, recentemente, no Rio Grande do Sul, com formol. Quando alguma fraude ou adulteração é identificada, produtores e indústria são severamente punidos, além de terem suas marcas expostas em veículos de comunicação, que é a pior das punições.  

Hormônios das vacas gestantes passam para o leite e podem provocar doenças?

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Mito!

As vacas gestantes apresentam níveis elevados de estrógeno em seu leite no final da gestação. Por esta razão, surgiu uma hipótese de que esses hormônios poderiam causar alguns tipos de câncer e outros problemas reprodutivos relacionados ao consumo de leite. Mas, os resultados de uma pesquisa recente, conduzida na Eslovênia e publicada no Journal of Dairy Science, mostraram que esta suposição é infundada. Os pesquisadores observaram que o consumo de leite, contendo 10 vezes mais estrógeno que a quantidade presente no leite de vacas gestantes, não alterou os níveis sanguíneos de estrógeno, o peso dos órgãos sexuais e as concentrações de testosterona em ratos machos ou fêmeas.

Na verdade, esses parâmetros só foram alterados quando os pesquisadores aumentaram em mais de 1000 vezes a quantidade de estrógeno presente no leite, em relação àquela encontrada em vacas gestantes, ou seja, uma condição impossível de ocorrer. Com isso, concluíram que o estrógeno presente no leite não chega à corrente sanguínea, sendo filtrado pelo fígado e excretado. Por isso, seu consumo não traz riscos potenciais à saúde do consumidor de leite. 

O consumo de lácteos tem relação com a ocorrência de câncer de mama?

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 Mito!

O consumo de lácteos não tem qualquer associação com o risco de câncer de mama. Evidências de mais de 40 estudos de caso-controle e 12 estudos de grupo não mostraram qualquer evidência do papel da gordura dos lácteos na etiologia do câncer da mama. As pesquisas também mostraram que a ingestão, a partir de alimentos lácteos, de fator de crescimento semelhante à insulina tipo1 e de estrogênios biologicamente ativos, corresponde a uma quantidade mínima, em comparação com a secreção endógena diária destes fatores em mulheres. Além disso, o hormônio de crescimento bovino, presente nos lácteos, é biologicamente inativo em seres humanos. Por outro lado, o leite contém ácido rumênico, ácido vacênico, ácidos graxos de cadeia ramificada, ácido butírico, proteínas do soro do leite ricas em cisteína, cálcio e vitamina D; componentes que têm o potencial de ajudar a prevenir o câncer de mama.  

O leite é facilmente substituído por outros alimentos?

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 Mito!

É muito difícil consumir todos os nutrientes que você necessita sem incluir leite na sua dieta. Na verdade, o leite é a principal fonte de três dos quatro nutrientes que, a maior parte dos brasileiros, incluindo crianças, não consome em quantidades suficientes. São eles o cálcio, o potássio e a vitamina D, que são considerados, juntamente com a fibra, "nutrientes relacionados à saúde pública". 

Vários estudos com adultos e crianças têm provado isso e mostrado como a falta desses nutrientes pode ter um impacto negativo na saúde. A verdade é que os chamados "leites vegetais" não possuem uma composição nutricional tão adequada quanto a do leite de vaca. Por exemplo, o leite de vaca possui 8 vezes mais proteínas que os "leites" de amêndoas e arroz que, por serem produtos industrializados, contém uma longa lista de ingredientes, incluindo açúcar (sacarose), xaropes, sal, espessantes e estabilizantes. Ou seja, o leite de vaca é muito mais natural!

O leite contém açúcar?

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Verdade!

O açúcar natural do leite é a lactose. A verdade é que o leite puro, seja ele integral ou desnatado, não tem adição de açúcar. Já os compostos lácteos para crianças contém flavorizantes, que conferem o sabor doce desses produtos. O grande problema disso é que as crianças formarão um hábito de consumo de alimentos doces, logo na primeira infância, e que poderá perdurar pelo resto de suas vidas. Ainda falando em crianças, a lactose é muito menos cariogênica que a sacarose (açúcar da cana), e o leite possui ainda substâncias que previnem a formação da placa bacteriana. 

Leite sem lactose emagrece?

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MITO!

Todos os produtos lácteos sem lactose (no lac, lac free) não são, de fato, sem lactose. O que ocorre é que, nesses produtos, a lactose é quebrada, previamente, em seus componentes formadores - glicose e galactose. Com isso, os indivíduos que têm a deficiência da enzima lactase podem consumir leite e derivados sem apresentar os sintomas característicos da intolerância à lactose.  Sendo assim, não há nenhum sentido em consumir produtos sem lactose com o intuito de perder peso, já que a mesma está presente nos mesmos, só que digerida. Soma-se a isso o fato de que, consumindo os produtos lac free, o organismo deixa de gastar energia no processo digestivo da lactose. O leite, mesmo em sua versão integral, não é um alimento muito calórico, e suas proteínas propiciam saciedade, ajudando a controlar o peso. Mas, se você preferir versões mais leves, pode optar pelos produtos desnatados e semi-desnatados. Se você não tem certeza se é ou não intolerante à lactose, o ideal é fazer um exame laboratorial, e, somente em caso de diagnóstico positivo, passar a consumir os produtos sem lactose.

Estas e muitas outras informações sobre o leite e derivados estão no portal do #BEBAMAISLEITE - www.bebamaisleite.com.br

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Comentários

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  • Image usuário

    26/03/2024 22:09:47 - Luiz Antonio Da Cunha:

    Matéria interessante sobre o leite integral

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