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Nutrição

Bom conselho

5 conselhos para melhorar a qualidade da silagem

Bom conselho

Edição #94 - Janeiro/2017

Bom conselho

Mais de 80% dos rebanhos leiteiros do Brasil utilizam a silagem de milho em, pelo menos, alguma época do ano. Apesar da relevância desse alimento, existe grande variabilidade com relação à sua qualidade química, física e nutricional. São vários os fatores que podem afetar a qualidade nutricional da planta do milho, como: tipo de híbrido, condução da lavoura, práticas de ensilagem e a forma de descarregamento e uso da silagem. Veja a seguir 5 conselhos para melhorar a qualidade da silagem.

 1) Exerça o seu poder de escolha

 Na maioria das vezes, o produtor rural (elo mais importante da cadeia produtiva) não sabe a magnitude ou o poder de sua decisão. O mercado de sementes só será modificado quando houver a exigência por híbridos que apresentem as características adequadas às diferentes realidades dos sistemas de produção do país. Mas, para exercer o seu poder de escolha, o produtor precisa de conhecimento. Mesmo com grande disponibilidade de informações, a escolha de híbridos ainda é muito baseada em opiniões empíricas, preços de sementes mais acessíveis e resultados de testes que não são representativos da realidade de cada propriedade. A escolha de híbridos bem adaptados às condições ambientais locais permite a expressão do máximo potencial genético do material, aliando alta produção de forragem, de alto conteúdo energético, com boas características nutricionais.

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 2) Combinado não é caro

 No Brasil, a operação de ensilagem é um processo demorado. Esse fato se deve, em parte, à predominância do uso de colhedoras de forragem com uma linha, adotada por 85% dos produtores de leite do Brasil. Esse tipo de máquina é adequada à pequena escala de produção das propriedades, mas possui baixo rendimento de colheita. Quando o rendimento de colheita é baixo, uma forma eficiente de garantir o corte da forragem no ponto ideal é ampliar a janela de corte por meio do uso do Sistema de Combinação de Híbridos. Esse sistema consiste na opção pelo uso de híbridos que apresentam ciclos produtivos diferentes (curtos e tardios). Além da combinação de híbridos, o período de corte pode ser aumentado com o escalonamento do plantio, ou seja, semeadura dos híbridos em datas diferentes. Além de ampliar a janela de corte, a combinação de híbridos com diferentes ciclos e o escalonamento do plantio diminuem a susceptibilidade a intempéries climáticas, como as secas, ao longo do ciclo da cultura, e chuvas contínuas na ocasião da colheita.

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3) Afie as facas

 O processamento da planta antes da ensilagem tem reflexos importantes na fermentação, no consumo e na digestibilidade dos seus nutrientes. O tamanho da partícula está relacionado à eficiência de compactação, e a forma de apresentação do grão relaciona-se ao seu maior ou menor aproveitamento pelo animal. Para obtenção de partículas de silagem dentro das recomendações técnicas se faz necessário o ajuste periódico de facas e contra-facas nas forrageiras acopladas (ensiladeiras de 1 ou 2 linhas). A afiação das facas deve ser feita ao menos uma vez ao dia. Nas colheitas com forrageiras auto-propelidas (automotrizes), é recomendável que a velocidade de colheita não seja superior a 8km/h e que o “cracker” esteja ajustado próximo a 2 mm.

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4) Tudo tem seu tempo

 O ponto ideal de colheita para ensilagem é quando a planta acumula a maior quantidade de matéria seca (MS) de melhor qualidade nutricional. O teor de MS da planta varia de 32% a 38%, dependendo da sanidade dos colmos e folhas no momento da ensilagem. No caso do milho, em geral, pode-se identificar esse momento pela avaliação dos grãos no estágio farináceo - duro (50% da linha do leite).

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  5) Corra, corra, corra

O fechamento do silo deve ser rápido, não mais que três dias, estabelecendo condições de anaerobiose (ausência de oxigênio) o mais rápido possível e cessando o processo de respiração (presença de oxigênio), caracterizado pelo aquecimento da silagem. Esse aquecimento reduz a qualidade da silagem, diminuindo a disponibilidade da proteína e consumindo energia, na geração de calor, que deixará de ser aproveitada pelos animais.

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Por: Equipe Leite Integral

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