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VI Simpósio Internacional Leite Integral

VI Simpósio Internacional Leite Integral

Texto: Marlizi Marineli Moruzzi

Entre os dias 6 e 7 de abril, mais de 700 pessoas reuniram-se no Expo Unimed, Curitiba, PR, para a 6a edição do Simpósio Internacional Leite Integral. Foram 11 apresentações, ministradas por palestrantes nacionais e internacionais, sobre diversos aspectos do Manejo e Precisão em Sistemas de Produção de Leite, temática inovadora do evento.

Com mais de 700 participantes, a 6a edição do Simpósio Internacional Leite Integral foi realizada com absoluto sucesso, reunindo representantes dos diversos setores da cadeia láctea, em dois dias de imersão numa temática inovadora: Manejo e Precisão em Sistemas de Produção de Leite.

Entre os dias 06 e 07 de abril, 11 apresentações foram ministradas pelos maiores especialistas no assunto, nacionais e internacionais.

Antecedendo o evento, no dia 05, foi realizado o Curso Pré-Simpósio, que neste ano trouxe o especialista holandês em comportamento e boas práticas de manejo na fazenda leiteira, Joep Driessen, diretor e proprietário da CowSignals Training Company.

Joep discutiu a fundo com os participantes as necessidades básicas das vacas leiteiras: alimento, água, luz, ar, descanso e espaço. “As vacas são suas melhores consultoras de manejo. Elas dizem tudo o que você precisa saber. Mas você está sabendo ouvi-las?”, questionou o especialista ao iniciar sua apresentação.

Ambos os eventos aconteceram em Curitiba, PR, no Expo Unimed, oferecendo aos participantes e empresas expositoras uma ampla e moderna estrutura.

Flávia Fontes, Editora da Revista Leite Integral e idealizadora do evento, fez um discurso emocionado na cerimônia de abertura, contando a trajetória de sucesso da Leite Integral ao longo dos seus 10 anos de existência, e também do Simpósio. "Tenho a convicção de que fomos muito ousados ao propor esse tema e ao expô-lo com tanta profundidade. Mas, também estou certa de que fomos pioneiros. E como tudo tem evoluído em uma velocidade assustadora, dentro de pouco tempo, vários dos conceitos apresentados serão realidade nas fazendas, e quem participou do Simpósio irá se lembrar quando ouviu falar deles pela primeira vez", afirmou.

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Precisão e automação no Brasil e no mundo

Ephraim Maltz, pesquisador do Institute of Agricultural Engineering, em Israel, deu início às palestras, apresentando uma “Visão geral de precisão e automação na pecuária leiteira mundial”. Segundo o pesquisador, um animal manifesta seu bem-estar e estado fisiológico através de seu comportamento. “Hoje existem muitos sensores capazes de detectar diversos parâmetros dos animais, como movimentação de pernas, movimento de cabeça, comportamento alimentar, etc., que podem colaborar muito para a identificação de animais em cio, próximos ao parto, alguns problemas metabólicos, entre outros”, afirmou.

Maltz ressaltou a importância da interação homem–animal. “A ordenha é um momento crítico. Nela, podemos ter diversas medidas de comportamento, produção e saúde”.

Ao final, Ephraim Maltz explicou que a aplicação de sensores é útil quando permite detectar precocemente algumas doenças, melhorando a saúde e bem-estar animal. “Consequentemente, conseguimos melhorar o rendimento da produção e a rentabilidade da fazenda”, disse o pesquisador.

Na sequência, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, falou sobre a “Pecuária de Precisão no Brasil”. “É uma grande satisfação participar e também ser um dos palestrantes deste evento, o primeiro no Brasil a abordar amplamente o tema manejo e precisão em sistemas de produção de leite. O assunto já é muito discutido em diversos países do mundo, e o Simpósio Internacional Leite Integral foi extremamente inovador ao trazer esta discussão aos produtores brasileiros”, enfatizou Luiz Gustavo no início de sua apresentação.

O pesquisador da Embrapa Gado de Leite mostrou dados sobre a pecuária de precisão no Brasil, contextualizando o uso de tecnologias e ferramentas de manejo nos nossos sistemas de produção leiteira. Entre os principais desafios da pecuária leiteira, Luiz Gustavo citou (1) a escala de produção, (2) a mão de obra e (3) detecção de doenças subclínicas. “Para aumentar escala, temos que melhorar nossa eficiência. Em relação à mão de obra, podemos usar a automação de tarefas como ferramenta auxiliar. Por fim, a tecnologia da informação pode nos ajudar na detecção de doenças subclínicas. E aqui está a oportunidade!”, disse o pesquisador, alertando que “casos clínicos são apenas a ponta do iceberg! Dependendo da patologia, os sintomas clínicos surgem apenas no 5o dia após o início da doença”.

Segundo Luiz Gustavo, “o equipamento de precisão mais importante em uma propriedade leiteira é o produtor! Mas há várias ferramentas e acessórios que podem ajuda-lo nesta tarefa: sensores, brincos, pedômetros, colares, entre outros”.

O pesquisador apresentou dados de um levantamento feito com os Top 100 produtores de leite do Brasil, com o objetivo de levantar quais tecnologias estão sendo por eles utilizadas, qualificando e quantificando as motivações para a adoção, a importância e a utilidade das tecnologias em uso nessas fazendas. Os resultados deste questionário, e suas interpretações, podem ser conferidos na edição de abril da Revista Leite Integral.

Dando início às apresentações do segundo painel, Júlio Giordano falou sobre “Como o manejo e a automação podem auxiliar na detecção precoce de distúrbios metabólicos e doenças em vacas leiteiras”. Giordano é professor da Cornell University, EUA, onde conduz pesquisas sobre fisiologia reprodutiva, manejo e efeitos do desempenho reprodutivo na viabilidade econômica das fazendas leiteiras.

Júlio mostrou resultados de um estudo realizado com 45 fazendas na Califórnia, em relação ao monitoramento de vacas recém-paridas. Segundo o estudo, 79% das fazendas fazem o monitoramento de saúde das vacas recém-paridas pelo menos 1x/dia, todos os dias da semana; 11% delas fazem o monitoramento 1x por dia, durante 6 dias da semana (domingo não fazem); e uma pequena % de fazendas monitora as vacas mais que 1x ao dia. Os principais distúrbios monitorados foram retenção de placenta, metrite (corrimento vaginal) e deslocamento de abomaso. “As ferramentas utilizadas para monitoramento, nessas fazendas, são termômetros, palpação retal, estetoscópio, corpos cetônicos, entre outras”, explicou.

Júlio mostrou tecnologias de monitoramento desenvolvidas nos últimos anos, desde o desenvolvimento de brincos, colares, bolus ruminais, e em alguns países existem outras tecnologias disponíveis para monitoramento do leite.

Como exemplo, Giordano mostrou como os parâmetros de atividade das vacas podem ser interpretados. “A atividade indica o status de saúde da vaca em lactação. Em casos de cetose ou deslocamento de abomaso, a atividade física vai sendo reduzida conforme o caso evolui, até se tornar clínico. Além da redução de atividade, a ruminação também é alterada (diminuída) em vacas com cetose subclínica”, afirmou.

Ao longo de sua apresentação, Júlio mostrou estudos realizados por sua equipe na Universidade de Cornell, mostrando como essas tecnologias podem ajudar o produtor a identificar rapidamente vacas que estão sofrendo com alguns distúrbios, ajudando no tratamento precoce.

Na sequência, tomou a palavra Joep Driessen, da CowSignals Training Company. Após o sucesso absoluto do curso pré-simpósio, abordando as necessidades básicas das vacas e como manejá-las corretamente para que sejam felizes e produzam mais, Joep trouxe ao público um novo tema: “O que o comportamento das bezerras pode nos dizer sobre sua saúde, manejo e bem-estar?”.

Ele iniciou com a pergunta: Como prevenir diarreia e pneumonia? Segundo o especialista, na maioria das fazendas leiteiras faltam os cuidados básicos no setor de criação das bezerras: ambiente seco e protegido, com uma cama quente e macia, e fornecimento adequado de leite. “Atualmente, as fazendas da União Europeia são orientadas a manter no mínimo duas bezerras juntas, mas nunca alojá-las individualmente”, contou.

Segundo Joep, é preciso entender os sinais que as bezerras nos dão. Mostrando diversas fotos e vídeos, ele chamou a atenção do público para sinais típicos nos animais que funcionam como sinais de alerta. “Tremores de orelha, por exemplo, é o primeiro sinal de doença. Neste estágio inicial, as bezerras estão com 38,4oC de temperatura, apresentando alguma secreção no nariz”, explicou.

O especialista reforçou a necessidade de usar o “poder da natureza”, ou seja, deixar que a vaca manifeste os comportamentos naturais pós-parto, como lamber e limpar a bezerra. “O ideal, neste momento, é fornecer na baia maternidade uma boa quantidade de água morna e comida também. Temos encorajado os produtores a colocarem o alimento em cima da bezerra, uma vez que a vaca estará ali lambendo sua cria, e com isso começa a ingerir alimentos rapidamente”, explicou Joep.

Interagindo o tempo todo com os participantes, ele os questionou: “pensem em ordenhar a vaca na primeira meia hora após o parto, quando ela ainda está lambendo a bezerra, e oferecer de 3 a 4 litros de colostro imediatamente após a ordenha à bezerra. Essa prática só traz benefícios!”, ressaltou.

Ian Yule, professor de Agricultura de Precisão na Massey University, na Nova Zelândia, foi o próximo palestrante, mostrando ao público algumas “Ferramentas para manejo intensivo de pastagens”. Yule é um dos criadores do C-Dax Pasturemeter, um medidor de pastagens. Ele é também responsável pela implantação, na Nova Zelândia, de um método de mapeamento eletromagnético de solo, capaz de determinar rapidamente o tipo de solo e sua capacidade de retenção de água. Seus trabalhos propiciaram também o sucesso na adoção da irrigação de precisão na Nova Zelândia e em outros países.

Yule iniciou sua apresentação enfatizando a importância de mensurar a produtividade da pastagem. “Precisamos mensurar a performance da pastagem para que possamos conhecer seus níveis. Também, precisamos mensurar para saber quando sua performance está mudando”, alertou.

Ian apresentou o desenvolvimento de um estudo que culminou na criação do C-Dax Pasturemeter, um equipamento que mede a altura da pastagem, e a massa pode ser calculada por equações calibradas e mantidas dentro da unidade. O equipamento apresentou vantagens significativas sobre os métodos já existentes.

O professor também relatou que, durante o estudo, muitos agricultores afirmaram ter obtido uma clara vantagem ao aumentar a intensidade de amostragens de solo em suas fazendas. “Isso fez com que centenas de outros produtores adotassem a prática. E este método não requer nenhuma solução de alta tecnologia”, afirmou.

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Aplicações práticas

Dando início às apresentações do segundo dia do evento, os médicos veterinários Marcelo Neves Ribas e Luigi Francis Lima Cavalcanti, doutores em Zootecnia e proprietários da Intergado Tecnologia, falaram sobre a “Utilização de dados como suporte para tomada de decisão na pecuária leiteira de precisão”. Eles apresentaram um experimento que avaliou o consumo de alimentos e comportamento alimentar de bezerras e novilhas, através da instalação de cochos eletrônicos. “Com estes equipamentos pudemos avaliar a ingestão de alimentos e o número de idas ao cocho”, explicou Marcelo. O experimento utilizou também bebedouros com plataforma de pesagem animal. “Toda vez que o animal ia beber água, ele era pesado. Desta forma, tivemos o registro da pesagem de cada animal 5 a 6 vezes por dia”, conta o veterinário.

“Nas bezerras, constatamos a queda evidente no consumo de alimentos com o aparecimento dos primeiros sintomas de tristeza parasitária. Mais importante que isso, é que nos dias que antecedem o aparecimento dos sintomas clínicos e, consequentemente, o diagnóstico, a bezerra já está reduzindo o consumo de alimentos, e é neste momento que precisamos intervir, evitando a evolução da enfermidade”, explica.

No experimento, foi avaliado também o consumo de alimentos (número de visitas ao cocho, taxa de consumo) de vacas recém-paridas, com ou sem metrite. “Não é novidade que ocorre a redução de consumo. O que precisamos é entender como essas ferramentas podem nos ajudar a detectar precocemente os distúrbios, atuando rapidamente para evitar a piora cínica dos animais”, enfatizou Ribas.

“Toda propriedade precisa estabelecer um fluxo eficiente de informações, entre funcionários, técnicos e produtor, a partir dos dados transmitidos pelos animais do rebanho”, disse Luigi. O veterinário deu sequência à apresentação, mostrando como os sensores funcionam, gerando e transmitindo os dados que são coletados.

Na sequência, Fernando Sousa, Zootecnista da DSM Tortuga, falou sobre “Sintonia fina da dieta: uso de enzimas e pró-vitaminas com o objetivo de aumentar a eficiência produtiva e reprodutiva”. Segundo Sousa, “a principal fonte de amido nacional é o milho do tipo Flint, que é resistente no pós colheita. Esta característica o torna menos digestível que outros tipos de milho”, disse o zootecnista. Sousa mostrou os benefícios da utilização de um suplemento nutricional com enzima que atua no rúmen e ajuda a decompor o amido do milho durante a digestão. “Além da melhor digestibilidade e conversão alimentar, obtêm-se um efeito no teor de sólidos do leite, sendo o uso de minerais na forma orgânica também uma ferramenta para controle da contagem de células somáticas”, afirmou.

Bruna Silper, doutoranda em Reprodução Animal na University of British Columbia (UBC), no Canadá, mostrou como alcançar o “Aumento da eficiência reprodutiva por meio de ferramentas de precisão e manejo”. Como exemplo inicial, Bruna explicou como podemos utilizar ferramentas de precisão para detecção de cio e manejo reprodutivo. “Conseguimos mensurar a aceleração do movimento, característica de vacas em cio, através de pedômetros ou colares. Essas informações são lidas por antenas e leitores espalhados pelo galpão, e também por portões na entrada da sala de ordenha. Esses dados são enviados aos softwares de gerenciamento, os quais podem ser desmembrados, gerando diversas outras informações”, explicou.

Bruna também mostrou que uma das medidas que tem sido utilizada para detecção de cio (já utilizada para detecção de doenças) é o tempo de descanso. “Ao contrário do comportamento de vacas com problemas de saúde, vacas em cio ficam menos tempo deitadas, demonstrando hiperatividade”, afirmou. No entanto, ela alertou para a necessidade de se considerar que o escore de locomoção e lesões de jarrete impactam a detecção de cio.

Segundo a palestrante, os sistemas são eficientes para detecção de cio, mas é necessário ter outra estratégia para vacas que não estão ciclando. “Com uso dos sistemas temos os benefícios do conhecimento do início do cio e da duração do cio para melhor sincronia entre IA e ovulação”, afirmou.

Bruna ressaltou a importância de se comparar o comportamento da mesma vaca, ou seja, sua movimentação quando não está em cio, e quando está. “Assim temos uma informação ainda mais confiável”, ressaltou.

Na sequência, Marina Danés, professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, falou sobre “Nutrição de precisão, visando o aumento da eficiência produtiva”. Ela iniciou a apresentação afirmando que a nutrição é responsável pelo maior custo dentro da fazenda. “Quanto mais eficiente for a relação leite/comida, maior o retorno produtivo e, consequentemente, econômico do sistema”, afirmou.

Segundo Danés, dividir os animais em lotes, de acordo às suas necessidades nutricionais, é uma prática muito eficiente e recomendada. “Quando deixamos todas as vacas juntas, oferecendo uma única dieta, temos aquelas que receberão os nutrientes que precisam, mas temos também aquelas que desperdiçarão nutrientes, ou seja, que estão ingerindo mais nutrientes do que precisam (e com isso acabam ficando supercondicionadas), e aquelas em fases produtivas com exigências maiores, e que não estão recebendo a quantia necessária de nutrientes”, explicou. “Quanto mais uniforme for o lote, maior o valor do consumo de matéria seca”, afirmou.

Danés ressaltou a importância de se manter a constância da dieta. “É fundamental que a dieta formulada, preparada e oferecida no cocho seja a mesma, ou seja, que não sofra variações neste processo. Variabilidade é o inverso de precisão!”, alertou.

Leonardo Dantas da Silva, Médico Veterinário da Elanco, apresentou “Análise de Índices: como automatizar sem perder a precisão”. Durante sua apresentação, ele ressaltou alguns critérios para registros de dados. “Os dados devem ser claros, de fácil verificação e seguir uma ordem. Precisam ser oportunos, ou seja, registrados no momento exato da verificação, e verdadeiros”, afirmou.

Silva mostrou como usar os registros para decisões impactantes dentro da fazenda leiteira, como o momento da parição das vacas, a definição de doenças, entre outras. Por fim, como manejar estes dados em um software, gerando as informações necessárias para a tomada de decisões.

Encerrando o evento com uma excelente apresentação, João Ricardo Alves Pereira, Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, falou sobre “Produção terceirizada de forragem”.

“Quando me perguntam qual o melhor sistema para produzir leite no Brasil, eu respondo que o sistema ideal de produção é aquele em que você consegue trabalhar com eficiência e rentabilidade”, afirmou o professor.

“Analisando a variação da receita menos custo da ração, e a variação da captação de leite ao longo dos anos, vemos que 70% da alteração da produção de leite está relacionada ao preço da alimentação”, mostrou João Ricardo, apresentando dados elaborados pelo Portal MilkPoint.

Pereira apresentou diversos aspectos positivos da terceirização de forragem, tanto para o produtor de leite, quanto para o agricultor que vende a forragem. “A terceirização da produção de forragem pode colaborar para a profissionalização da atividade, de forma que o produtor de leite poderá concentrar seus esforços e recursos ‘no que sabe fazer’ (manejo, reprodução, sanidade, ordenha), além de garantir volumoso de qualidade o ano todo”, afirmou.

Segundo ele, a terceirização também permite aumentar a produtividade e produção de leite, principalmente em pequenas propriedades, com limitação de área para produção de alimentos. “Com maior volume de produção e menor custo fixo, temos aumento da renda do produtor”, disse João Ricardo.

“A principal mensagem que tenho para deixar nesta apresentação é que temos que aprender a guardar comida!”, enfatizou. “As propriedades que conseguem conservar forragem, de forma adequada, sofrem menos com oscilações de mercado e com a falta de alimentos, manejando adequadamente suas reservas e mantendo constante o fornecimento da dieta em quantidade e qualidade”, finalizou o palestrante.

Flávia Fontes fez o encerramento do evento, contando aos participantes os planos para o próximo evento. "Já estamos trabalhando na construção da proposta de tema que será abordado em 2017 para, em breve, apresentá-la e abrir uma ampla discussão com o nosso público. O 7o Simpósio Internacional Leite Integral será construído a várias mãos!", afirmou a Editora da Revista Leite Integral e idealizadora do evento.

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O VI Simpósio Internacional Leite Integral é uma realização da AgriPoint, com coordenação da Revista Leite Integral e co-realização do Sistema FAEP. O evento contou com o patrocínio diamante da Elanco e DSM | Tortuga, patrocínio platina da Adisseo, Bayer, Lallemand, Nutron, Phibro, SCR by Allflex e Vetoquinol. E também com o apoio da Universidade Federal do Paraná, APCBRH, SIG Combibloc, Inabor, AB Vista, ITC do Brasil e Revista Feed&Food.

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