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Manejo, Reprodução

IATF: Da Pesquisa ao Resultado

Para maximizar os benefícios da IATF e aumentar a eficiência reprodutiva dos rebanhos é essencial que os profissionais estejam capacitados a utilizar protocolos reprodutivos resultantes de pesquisas cientificas sólidas.

IATF: Da Pesquisa ao Resultado

O manejo reprodutivo nas fazendas leiteiras é atividade chave para aumentar a produção de leite, a reposição dos animais e o desempenho dos outros segmentos da atividade.
Nesse contexto, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) foi desenvolvida para corrigir possíveis problemas comuns na Inseminação Artificial (IA) convencional, como as falhas na observação de cio e a baixa fertilidade no momento da inseminação.

 A IATF utiliza protocolos hormonais que proporcionam maior controle sobre a ovulação das vacas, possibilitando a inseminação de grande número de fêmeas em período reduzido. Essa técnica também permite a utilização de sêmen de touros com melhor genética, além de possibilitar a programação do sexo dos animais de acordo com as necessidades da fazenda.
Para elevar a eficiência reprodutiva dos rebanhos, a IATF deve ser conduzida por profissionais capacitados a indicar protocolos que assegurem o bem-estar animal, enquanto se aproximam do resultado pretendido pelo produtor.

  O grupo GERAR, composto por uma forte equipe de professores e técnicos especializados em reprodução de bovinos, aumenta o acesso das fazendas aos resultados das pesquisas, tornando mais amplo o alcance dos benefícios dos protocolos de IATF.
Médico Veterinário e Consultor, Marcos Pereira compartilha sua experiência com a aplicação prática das pesquisas desenvolvidas nas universidades.

 PARA ELEVAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DOS REBANHOS, A IATF DEVE SER CONDUZIDA POR PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM PROTOCOLOS VALIDADOS PELA CIÊNCIA, DE FORMA A ASSEGURAR O RESULTADO PRETENDIDO E O BEM-ESTAR DOS ANIMAIS

Na pesquisa

 A prática da IATF leva ao campo numerosos estudos amplamente testados. Prova disso está na larga experiência do Consultor Marcos Pereira, que atua na região de Passos/MG. “Eu me formei em 2009 e, desde então, trabalho com reprodução e protocolos de sincronização. Durante todo esse período, fiz mestrado e doutorado, sempre orientado pelo Professor Zequinha. Todo esse arcabouço de conhecimento científico que obtive é aplicado nas fazendas onde atuo”, explica Marcos.

Marcos Henrique Colombo Pereira, Médico Veterinário e colaborador do GERAR Leite

  Baseado nas pesquisas sobre IATF, Marcos tem o objetivo de aperfeiçoar protocolos existentes, por meio da comparação entre métodos de sincronização, da mudança do momento de aplicação dos hormônios, do ajuste das doses, além de outras estratégias que visam incrementar a fertilidade das vacas.
Diversos resultados de pesquisas têm demonstrado a eficácia e o custo acessível dos protocolos de sincronização à base de estrógeno. “Durante esse período de estudos, aprimoramos os protocolos à base de estrógeno, para obtermos melhores resultados”. Focamos nossos esforços em melhorar o perfil hormonal das vacas, identificando os níveis ideais de cada hormônio em cada fase do protocolo e traçando estratégias para corrigir esses problemas e melhorar a fertilidade do rebanho".
Exemplo disso são as ferramentas que aumentam a circulação de progesterona circulante ao início do protocolo, como a administração de GnRH, o uso de dois implantes de progesterona ou, ainda, a utilização de protocolo prévio para estimular a formação de um corpo lúteo antes da IATF. Também foi testado o uso de uma ou duas doses de prostaglandina para melhorar o perfil hormonal durante a fase do protocolo conhecida como proesto. “Aumentamos a duração do protocolo, ampliamos o intervalo entre a aplicação da prostaglandina e a inseminação e incorporamos uma segunda dose de prostaglandina ao protocolo, o que resultou em mais vacas em estro e em melhores resultados reprodutivos”. 

Essas descobertas são essenciais para melhorar a fertilidade dos rebanhos, principalmente no que diz respeito aos protocolos de sincronização. Diversos estudos aplicados na área, aliados à utilização em fazendas, deram sustentação ao que temos hoje no mercado, que são estratégias simples que resultam em mais vacas prenhes.

Na fazenda

A baixa taxa de serviço (inseminação) é um problema recorrente nos sistemas leiteiros, que pode resultar em poucos animais detectados em cio e, consequentemente, poucas vacas inseminadas. “A IATF é a principal estratégia para aumentar o número de vacas inseminadas”, afirma Marcos. Um dos benefícios da IATF é a possibilidade da inseminação em horário pré-determinado, sem a necessidade de observar o cio das vacas, o que intensifica o número de serviços em um período mais curto. Portanto, o uso do protocolo adequado é essencial para garantir que todas as vacas aptas sejam inseminadas.

 Além disso, outros desafios incluem melhorar os protocolos existentes e garantir que as fazendas utilizem um protocolo de alta fertilidade, pois “adaptar um protocolo ao dia a dia da fazenda pode causar resultados desastrosos”, completa Marcos. 

Os protocolos de IATF não só ajudam a aumentar o número de vacas inseminadas em menor período, mas também podem ter efeito positivo na manutenção da gestação. “Isso ocorre porque um protocolo adequado pode diminuir a perda de gestação, que é uma preocupação comum em muitas fazendas. Um dos benefícios da IATF é permitir o prolongamento do proestro, por meio de protocolos com implante de progesterona por 9 ou 10 dias e com o intervalo entre aplicação de prostaglandina e inseminação de 4 dias, o que leva à uma maior expressão de cio e, consequentemente, à redução na perda de gestação”, explica Marcos. Portanto, utilizar o protocolo adequado pode ajudar a melhorar a eficiência reprodutiva das vacas e reduzir a perda de gestação.  

O Grupo GERAR

 O Grupo GERAR trabalha em parceria com os melhores professores e técnicos especialistas em reprodução de bovinos, para discutir dados e implementar soluções práticas relacionadas à IATF. A análise de dados realizada pelo grupo GERAR é uma ferramenta importante para direcionar a atuação dos Médicos Veterinários no dia a dia. Com base nessas informações, é possível garantir a confiabilidade dos resultados e os melhores resultados nas fazendas.

FALA MAIS ZEQUINHA!

José Luiz Moraes Vasconcelos, especialista em reprodução de bovinos

  

 “Vacas de leite com maior produção apresentam clearance hormonal mais elevado. O que isso significa? Significa que há menor concentração de progesterona e estradiol na circulação, hormônios importantes para a fertilidade dos animais.
Os protocolos utilizados na IATF permitem a reposição hormonal durante o ciclo reprodutivo das vacas. Por meio dessas ferramentas é possível aumentar a concentração de progesterona durante o desenvolvimento folicular e, ao final do protocolo, a aplicação de estradiol aumentará a expressão de cio.
Vários pesquisadores mostraram que vacas que apresentam maior concentração de progesterona durante o desenvolvimento folicular e maior expressão de cio têm elevada fertilidade e melhor manutenção da gestação, como já mencionado pelo Marcos. Outra informação importante é que a diferença de fertilidade é ainda mais acentuada em vacas de elevada produção submetidas aos protocolos de IATF, em comparação à IA convencional, o que está de acordo com o comentário de que o protocolo permite reposição hormonal e maior fertilidade.
Com isso em mente, como também mencionado por Marcos, o protocolo de pré-sincronização é utilizado para colocar a vaca no melhor momento fisiológico do ciclo estral, além de tornar a concentração de progesterona ainda maior. Marcos mencionou muito bem o protocolo de pré-sincronização para a primeira inseminação e destacou que essas estratégias têm conseguido aumentar a fertilidade na IATF. Isso mostra que o protocolo está adequado, de forma a corrigir possíveis deficiências das vacas, pois quando são inseminadas após o protocolo, elas têm apresentado maior fertilidade. 

E os dados encontrados são compatíveis com os levantamentos do grupo GERAR: ao comparar o protocolo IATF com a IA pós observação de cio em primíparas ou multíparas, tanto Girolando quanto Holandês, foi observada maior fertilidade nas vacas protocoladas. 

Concluindo, a concepção à primeira inseminação é muito importante, porque as vacas emprenham mais rapidamente, têm menor intervalo entre partos e produzem mais leite por dia de lactação. É nesse momento que temos tempo para aplicar o protocolo de pré-sincronização e, consequentemente, aumentar a fertilidade na primeira inseminação. 

Ainda, é valido lembrar que, de acordo com os dados do grupo GERAR, com o passar dos dias pós-parto, a fertilidade vai diminuindo na segunda e terceira inseminações. Portanto, é muito importante ter sucesso na primeira inseminação, pois, normalmente, a fertilidade na segunda IA é menor do que na primeira – e na terceira é ainda pior. Quanto mais efetiva for a primeira inseminação, menos dependerá das seguintes para obter a gestação do animal, já que a fertilidade tende a decrescer naturalmente”.

               

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